segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Resenha: MEGADETH-Endgame (2009)


Megadeth: Endgame
Reunindo elementos do passado em álbum moderno

Com “Endgame” Mustaine mostra que continua capaz de compor um ótimo álbum de Metal. Este é o 12º trabalho na discografia da banda e traz 11 faixas. Este disco tem mais elementos do Thrash Metal praticado no início da carreira do grupo do que seu antecessor, “United Abominations”.

O álbum começa com uma faixa instrumental, “Dialectic Chaos”, que traz Mustaine e Chris Broderick se alternando nos solos. “This Day We Fight!” vem a seguir. Uma música direta e rápida, mas sem nada que chame atenção ou cative o ouvinte.

“44 Minutes” tem maior relação com os músicas dos últimos dois discos do grupo com destaque para os solos. “1,320’” é uma surpresa agradável que lembra o Megadeth do longínquo “Peace Sells”, quanto a faixa-título parece saída do “Countdown to Extinction”.

“The Hardest Part of Letting Go… Sealed With A Kiss” pode assustar um pouco os mais radicais. A música começa lenta e deve entrar para a galeria junto de “In My Darkest Hour” e “A Tout le Monde”. Mas quando a porradaria começa a banda mostra uma bela junção de ‘riffs’ bacanas, uma linha vocal que fica marcada e a orquestração de fundo que faz essa ser uma das músicas mais legais do disco.

Quebrando o clima vem “Head Crusher”. Se você tinha saudades de ouvir a banda apresentando algo como “Tornado of Souls”, seus problemas acabaram. Mais cadenciada é “How the Story Ends”, outra para figurar entre as melhores do álbum.

Se você se afastou da banda do Megadeth nos últimos anos, este é o álbum perfeito para você fazer as pazes com Sr. Mustaine. Ótimo álbum.

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